Suspirava respirando
dentro de um invólucro apertado.
O novelo se contorcia
arredondando os braços.
As cores mãos em mãos
num arcobaleno
bailavam em movimentos
multicor cítrico.
O equilíbrio perfeito,
pausado no eixo de partido,
ora siguezagueava brasileiramente
numa dança monocórdia.
A cultura além fronteira brincava
em minha pátria
como páprica excitada.
a respiração já não mais apertada
corria livre,
sem métrica.
Livre, livre como borboleta
perfeitamente frágil,
em sua tranquilidade azul,
a mutação congênita
tramitava silenciosamente,
figurando dentro e fora
a leitura da respiração,
incorporada na movimentação,
que abrangia
as cores e todo o espaço afim.
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