sexta-feira, 3 de abril de 2015

Caixa de Pandora

E se couber, coloco tudo na caixa de Pandora,
já que os reflexos condicionados entre o claro e o escuro
sempre me convencem a manter o equilíbrio.
Não aposto mais nas fragilidades instáveis do dia-a-dia,
não que isso não seja necessário,
é que hoje já não há mais a certeza de quem somos,
pois estamos espalhados pela cidade,
sempre estereotipados por algo que nem se quer nos identificamos,
apenas criamos e recriamos.



Blog para divulgação de eventos e espetáculos realizados no Teatro Universitário Cláudio Barradas (Pará)

Ser poeta

Para ser poeta não tem receita, deve ser uma falta ou combinação genética, é ter gosto por aquilo que a maioria nem se quer contempla. Ser poeta é ser um espiador, um louco varrido que faz caminhadas conversando consigo mesmo. É ser insuportável e mesmo assim amar a humanidade, a liberdade e a vontade legítima em estar, simplesmente estar, é o que o senso comum chama de ócio.