sábado, 6 de junho de 2015

A Arte





Entre dramas e barrancos, 
entre os risos e a tragédia, 
entre a comédia e a razão,
entre o tempo e o nada, entre a farsa e a verdade, 
entre a vida e a morte: a ARTE! 
Arte que caminha lado a lado com a humanidade, 
que desperta o essencial perturbador de cada um, 
que provoca o tempo e a vontade. 
Essa efêmera potência subjetiva, que não podemos domar. 
A Arte fecunda que não aceita nada menos que a verdade, 
mesmo sendo ela cheia de enganos. 
A Arte, que tem por única ferramenta: o despertar, 
o desprendimento de si, sem limites. 
Nela mora a busca incessante até mesmo da não reposta, 
apanhada pela ilusão sem trégua, do se ir, se levar, 
além fronteira, para talvez quem sabe, 
na surpresa da vida se encontrar em algum momento pleno, 
onde se possa, com toda a potência, 
encostar a cabeça e por uma noite quem sabe, dormir em paz.