Que o cavalo não me passe selado,
que o amor não me venha velado,
que a vida possa em um sopro,
para me deixar
para me deixar
sempre na confortável.
Postura de transitar nos caminhos
onde a crença seja a liberdade múltipla.
Por que o céu e o inferno dão a transparência às coisas,
e o amor a ternura da vida.
Mas de todas as apostas que temos que fazer,
que sejam estas no mínimo as verdadeiras.
Só assim, a liberdade com certeza
será imbuída de coragem,
para não replicar com a impotência
para não replicar com a impotência
o sentimento de falta de tesão.
Que eu seja, sim, uma expedicionária
com crença o suficiente
para não castrar minha essência,
e me apaixonar sim,
sempre que por mim passar um cavalo bravo.