Um rito, um momento,
uma dança espanhola cravada no tempo,
um portal com sua senha própria:
"siga o coelho",
abertura de um caminho real.
Uma dança espanhola, uma fogueira ateada,
do estopim apenas um tocar de dedos
e já toda a sensualidade
incontrolada vindo à tona.
Dançamos além do horizonte
de nossa linha imaginária.
Aquecemos os corpos
e fundimos o destino.
Sobre essa dança ritmada.
Não cabe culpa, não cabe juiz,
mas a liberdade de estar apaixonada.
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