quarta-feira, 8 de julho de 2009

Sangue de Rei (para meu filho Victor Demian)


Meu filhote dormia tranquilo na espera,
enquanto que eu o buscava sem raciocínio lógico,
pois, não cabia programação,
apenas extensão de sua pessoa.
Não marcamos hora, marcamos o encontro,
aguardei sua chegada
como quem aguarda o próximo renascer.
Acolhi seu universo dentro do meu ventre,
cantei o rito de sua passagem.
Debrucei na janela do horizonte toda a esperança,
e, depositei minha vida na sua grata pessoa.
Do contrato estabelecido apenas o meu amor,
e ao seu encontro fui com mãos vazias,
e cheia de amor e o imenso
desejo de lhe chamar de filho.
Eu me surpreendi com sua força e graça,
é como se fosse concedida a mim
a entrada para o infinito.
Assim a magia da vida se fez potência,
e hoje na verdade do nosso entendimento
brincamos de nomear estrelas.

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