quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Ritos de passagem




O ciclo da vida em algumas tribos é manifestado por um canto, 
este será o marco da identidade individual da pessoa.
Quando se comemora um acontecimento, 
o canto é entoado, relembrado o apoio em si mesmo. 
Nesse rito, sua raiz, sua persona, 
estarão sempre sendo retomados 
para o momento primordial do ser,
sua verdadeira identidade. 
Façamos a mesma interpretação 
para essa grande astro-nave chamada terra, 
costumo pensar que qualquer ação é uma simbiose, 
ela não está de maneira aleatória, 
está intercalada em uma rede de pessoas e fatos. 
Sendo assim, a vida se move 
tendo o seu eixo a individualidade de cada ser
na simultaneidade com o meio. 
Logo o micro e o macro universo 
tão bem definidos, se permeiam numa relatividade, 
gerando as interfaces dos acontecimentos. 
Logo somos: Maria, Cristina, Luis, 
 Juliana, Miguel, Paula e toda a fauna, flora, estrelas 
e planetas aparentemente absortos. 
Nesse único momento o qual não volta, o agora,
nesse complexo anelar 
no qual estamos envolvidos, 
não veremos mais as mesmas passagens. 
Mas de alguma forma escondida
haverá sempre o perfume e sua vida.





Nenhum comentário:

Postar um comentário

entre em contato... deixe seu comentário